BALNEÁRIO FIDALGO BEACH NO RIO PARNAÍBA

BALNEÁRIO FIDALGO BEACH NO RIO PARNAÍBA
BALNEÁRIO FIDALGO BEACH NO RIO PARNAÍBA HÁ 8KM DA CIDADE DE PARNARAMA-MA

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Hidrovia dos rios Balsas e Parnaíba custará R$ 2,4 bi

Vista do Rio Balsas, no sul do Maranhão
Estimativa de investimento consta do Estudo de Viabilidade Técnico-Econômica e Ambiental, que foi encomendado no início do ano passado pelo Governo

O Estudo de Viabilidade Técnico-Econômica e Ambiental (Evtea) para implantação da Hidrovia do Parnaíba foi apresentado na última sexta-feira (26), durante seminário em Teresina (PI). De acordo com o jornal O Dia, a proposta é analisar a possibilidade de tornar os rios Parnaíba (divisa do Piauí com o Maranhão) e Balsas (no Maranhão) navegáveis, visando à formação de um corredor de 1.491 quilômetros, destinado principalmente ao escoamento de grãos agrícolas.

De acordo com estudo encomendado pelo Governo Federal, serão necessários R$ 2,4 bilhões para tornar viável a hidrovia do Rio Parnaíba, da região de Ribeiro Gonçalves até o Delta do Parnaíba. Mas devido ao alto valor do projeto a possível construção da hidrovia foi dividida em etapas.

O representante do consórcio Hidrotopo DZETA, responsável por realizar o estudo, afirma que na primeira etapa da obra serão investidos o valor de R$ 400 milhões. “Foi uma forma de tornar mais viável. Na primeira etapa, serão abrangidos os municípios que passam de Ribeiro Gonçalves a Teresina. O tempo da obra seria de até 5 anos”, explicou.

A elaboração do estudo de viabilidade da hidrovia conta com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), no valor de R$ 5.810.342,47.

O estudo foi realizado entre os anos de 2013 e 2014 e contemplou todas as cidades ribeirinhas ao rio Parnaíba e Balsas no Maranhão.

De acordo com o deputado Jesus Rodrigues (PT-PI), a hidrovia do Rio Parnaíba tornaria possível a construção do porto de Luís Correia. Depois desta primeira etapa a intenção seria chegar até o Delta. O escoamento da produção iria ocorrer por meio do porto. Por isso afirmo que a hidrovia deixa o porto viável devido essa necessidade”, comentou.

O superintendente da Administração das Hidrovias do Nordeste (AHINOR), Antonio Valente, é preciso que o estudo avalie os impactos ambientais. “Serão intervenções com dragas, sinalização e balizamento da via. Além do desenvolvimento econômico precisamos saber quais os impactos ambientais. O desenvolvimento deve está aliado as questões ambientais. Mas pelo estudo feito a hidrovia é viável”, disse.

A hidrovia do Rio Parnaíba se tornaria mais viável com a conclusão de obras como o Porto de Luís Correia e as quatro hidrelétricas previstas para serem concluídas no rio. Porém, os dois projetos se arrastam há anos e nunca saíram do papel.

“Se as hidrelétricas dos municípios de Ribeiro Gonçalves , Palmeiras, Floriano e Amarante fossem concluídas haveria o aumento do volume de água e a navegação seria facilitada”, comentou o deputado Jesus Rodrigues (PT-PI).

Números

5,8 Milhões de reais foram aplicados na realização do Estudo de Viabilidade Técnico-Econômica e Ambiental (Evtea) da hidrovia dos rios Parnaíba e Balsas.

1.491 Quilômetros de vias navegáveis é a proposta da hidrovia dos rios Parnaíba e Balsas. (O Estado)

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