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terça-feira, 17 de novembro de 2015

PF prende 13 em operação contra desvios na Saúde no Maranhão


Investigações da Polícia Federal foram iniciadas em 2010 (Foto: Divulgação / Polícia Federal)

Investigações da Polícia Federal foram iniciadas em 2010 (Foto: Divulgação / Polícia Federal)


Foram cumpridos ainda 60 mandados de busca e 27 de condução coercitiva.
Investigações sobre ‘terceirização’ tiveram início em 2010.

Do G1 MA

Polícia Federal realizou nessa segunda (16) e terça-feira (17) em conjunto com a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Ministério Público Federal (MPF) uma operação para reprimir o desvio de recursos públicos federais do Fundo Nacional de Saúde (FNS), destinados ao sistema de Saúde no Maranhão. A Operação Sermão aos Peixes cumpriu 13 mandados de prisão preventiva, 60 mandados de busca e apreensão e 27 mandados de condução coercitiva, entre eles a do ex-secretário de Saúde do Maranhão, Ricardo Murad.
Mais de 200 policiais federais e 10 servidores da CGU participaram da operação. As investigações tiveram início em 2010, quando o então secretário de Saúde do Estado do Maranhão, se utilizou do modelo de ‘terceirização’ da gestão da rede de saúde pública estadual. Segundo a investigação, ao passar a atividade para entes privados – seja em forma de Organização Social (OS) ou Organização de Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) – o então secretário tentou fugir dos controles da lei de licitação, empregando pessoas sem concurso público e contratar empresas sem licitação e facilitando o desvio de verba pública federal, com fim específico de enriquecimento ilícito dos envolvidos.
‘Terceirização’ da gestão da rede de saúde facilitou desvios, diz PF (Foto: Divulgação / Polícia Federal)‘Terceirização’ da gestão da rede de saúde facilitou desvios, diz PF (Foto: Divulgação / Polícia Federal)
No período de investigação, os fluxos de recursos destinados pela União, por meio do Ministério da Saúde, ao Fundo Estadual de Saúde do Maranhão, em montante de R$ 2 bilhões.
Os investigados poderão responder, na medida de sua participação, pelos crimes de estelionato, associação criminosa e peculato (Art. 171, 288 e Art. 312 do Código Penal), bem como por organização criminosa (Art. 2º da Lei 12.850/2013) e “lavagem de dinheiro” (Art. 1º da Lei 9.613/1998).
O nome da operação é alusivo ao sermão do Padre Antônio Vieira que, em 1654, falou sobre como a terra estava corrupta, censurando seus colonos com severidade.
FONTE: http://g1.globo.com/

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